A timidez não é considerada uma enfermidade psíquica, mas trata-se de uma fragilidade estrutural do caráter. Ela pode levar a quadros mais graves dependendo do grau de fechamento do ego. A timidez se baseia na supervalorização da opinião dos outros e na expectativa constrangedora a respeito dessa opinião. A pessoa tímida também supervaloriza os próprios defeitos, e se sente vigiada e cerceada na sua espontaneidade.

   A timidez é resultado de uma educação deficitária do ponto de vista afetivo e de um excessivo criticismo advindo dos pais. A desqualificação permanente das opiniões e atitudes espontâneas leva a pessoa a se sentir rejeitada e inadequada. Nesse estado perde-se a coragem para se colocar ou emitir qualquer pensamento.​

EU SOFRO DE TIMIDEZ, COMO A TERAPIA PODE ME AJUDAR?​

    Na terapia é importante entender como se deram as recriminações na educação. Esse constrangimento é baseado exclusivamente na opinião dos pais ou existem medos advindos da própria pessoa? Seria um medo de ser descoberto em algum sentimento ou atitude reprovável? Se sim, essa atitude é realmente condenável ou apenas fere um falso moralismo social? E quanto dessa timidez advém do déficit afetivo e da baixa autoestima?

​   Essas e outras perguntas devem ser respondidas para que se inicie uma reeducação afetiva e um treinamento para que o ego deixe de ser tão fechado. Nessa reeducação é vital a presença do profissional que não criticará ou rejeitará o paciente, e nem escarnecerá de suas opiniões.

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TIMIDEZ